quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ate que ponto condenamos um criminoso.

Era uma vez dois amigos. Ambos sonhavam em serem grandes profissionais quando crescessem. Por força do destino suas famílias foram separadas, e cada um foi para o seu lado.
Os anos se passaram e uma coisa havia acontecido com um deles. Vou chamá-lo de João. João nunca teve as mesmas oportunidades que seu amigo. Vou chame-lo de Mateus. Más todos sempre lhe diziam que isso não é desculpas para o que ele fez. Foi preso por assalto a mão armada. Cumpriu a pena e hoje está solto. Para muitos ele nunca deveria ser solto, para ele a vida social havia acabado. Afinal todas as vezes que tentava arranjar um emprego lhe diziam que era despreparado. Então depois de dois anos conseguiu concluir vários cursos profissionalizantes de modo que agora estava numa sala com ar condicionado vestido com terno e gravata só esperando a hora de se chamado para a entrevista.
Lembram-se de seu amigo, Mateus? Por coincidência do destino ele entra na mesma sala e com o mesmo objetivo de João: Conseguir a única vaga daquele emprego.
Uma moça deixa a sala de entrevistas e a secretária ao observar que só restavam eles dois diz que é para os dois entrarem juntos.
O contratante lia pergunta para João em o que ele sabia fazer, ao dizer tudo o que fazia, o contratante da um grande sorriso. A contratação já era quase certa, mas quando mesmo ler o histórico do mesmo diz:
INFELIZMENTE O SENHOR NÃO SE ENCAIXA NOS PADRÕES DESTA INSTITUIÇÃO”.
“POR QUE?”-
pergunta João.
“VOCÊ FOI CONDENADO POR ASSALTO A MÃO ARMADA, E SUA CONDUTA NÃO CONDIZ AS NORMAS DESTA INSTITUIÇÃO”
João sai daquela sala mais uma vez como inúmeras vezes saira de outras salas. Só que desta vez estava desempregado por ter sido um dia preso por seus crimes. Sabe o que aconteceu com Mateus?
Foi contratado. Sabe qual a sua escolaridade? Ensino Médio Completo e tinha um computador em casa.
Este conto serviu para mostrar a discriminação sofrida por aqueles já cumpriram sua pena mais que continuam penando nas mãos da sociedade. É uma história fictícia, mais existe alguma verdade nela. A pretensão deste projeto é mudar a realidade destas pessoas, mostrando a comunidade o seu verdadeiro valor.

Um comentário:

  1. Pelo o que vejo infelizmente esta história é totalmente veridica. Sou um ex-presidiário e gostaria que o Brasil mudasse a nossa realidade, espero que vocês consigam ir muito além com este projeto.

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